Não há coincidências. Foi tudo pensado ao pormenor. Vejam esta sequência de acontecimentos:
1) A TROIKA sugere, no "memorandum", a vendado negócio da saúde da CGD-Caixa Geral de Depósitos;
2) O Governo nomeia António Borges como consultor para orientar a venda dos negócios públicos (privatizações);
3) O Grupo Soares dos Santos (Jerónimo Martins) contrata o mesmo António Borges como administrador (mantendo este as suas funções de vendedor dos negócios públicos;
4) O Grupo Soares dos Santos (Jerónimo Martins) anuncia a criação dum novo negócio na área da saúde (noticiado no início desta semana pela imprensa);
5) A TROIKA exige a venda urgente do negócio da saúde da CGD;
... e ninguém repara?
... e ninguém diz nada?
Claro que dirão que é o "mercado" a funcionar "se" o Grupo Soares dos Santos adquirir por uma bagatela a área de negócio da saúde da CGD, por ajuste directo (sem concurso).
ninguém exigirá explicações?
ninguém fala em tráfico de influências?
ninguém aponta indícios de corrupção?
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